Governo precisa reavaliar métodos de combate aos crimes ambientais, diz especialista
Engenheiro ambiental comenta elevação do desmatamento da vegetação nativa da Amazônia e do cerrado e seus impactos
Conexão Record News|Do R7
Os altos índices de desmatamento na Amazônia e no cerrado, divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente nesta quinta-feira (8), são fundamentais “para que o governo se reorganize, avalie se os métodos no combate aos crimes ambientais estão funcionando”, segundo o engenheiro florestal Beto Mesquita.
Em entrevista ao Conexão Record News desta sexta-feira (9), Mesquita explica que o desmatamento da floresta Amazônica “continua associado à invasão de terras públicas e à grilagem de áreas públicas”.
Já no caso do cerrado, ocorre em “imóveis privados com uma medida de conversão da vegetação nativa para a agricultura”. O engenheiro explica que os métodos de preservação nos dois casos precisam ser diferentes.
Ele alerta que o desmatamento do cerrado pode comprometer o abastecimento de água nas cidades e impactar a produção de energia pelas hidrelétricas. “As cabeceiras de cinco bacias hidrográficas importantíssimas do Brasil estão no cerrado. A perda dessa vegetação representa a perda da saúde ambiental e da capacidade de reter a água quando chove”, explica Mesquita.
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