Integrantes do ‘Novo Cangaço’, suspeitos de roubar R$ 2 mi de banco em MG, são alvos da PF
Roubo assustou moradores de Itajubá, a 445 km de Belo Horizonte, em junho de 2022; criminosos também atacaram batalhão da PM
Minas Gerais|Lucas Eugênio, do R7

O grupo criminoso suspeito de roubar R$ 2 milhões em uma agência da Caixa Econômica Federal de Itajubá, a 445 km de Belo Horizonte, foi alvo de uma operação da PF (Polícia Federal) na manhã desta quinta-feira (29). O caso aconteceu em junho de 2022.
Na época, para impedir a ação da polícia, os criminosos atacaram o batalhão da PM (Polícia Militar) na cidade. Sete mandados de busca e apreensão já foram cumpridos em cinco municípios. O tipo de roubo é conhecido como “Novo Cangaço”.
Segundo a PF, as ações fazem parte da segunda fase da operação, chamada de Pedra Amarela. Os mandados estão sendo cumpridos em Porto Seguro (BA), Itabirito (MG), São Paulo (MG), Osasco (SP) e Carapicuíba (SP). Eles foram expedidos pela 1ª Vara Criminal Federal de Belo Horizonte.
De acordo com a investigação, pelo menos 20 suspeitos fortemente armados estão envolvidos no roubo. Até o momento, duas pessoas foram presas. Eles poderão responder por organização criminosa armada, roubo majorado, que é um tipo mais grave do crime, posse ilegal de arma de fogo de uso e adulteração de sinal identificador de veículo.
Segundo a PF, as investigações seguem em andamento. Materiais foram apreendidos para aprofundamento das apurações, com o objetivo de identificar outros envolvidos e possíveis crimes relacionados.
Relembre o caso
O ataque à agência bancária aconteceu durante a noite de 23 de junho. Os criminosos cercaram o batalhão policial da cidade para impedir o trabalho dos militares. Durante a ação, cinco pessoas ficaram feridas, sendo quatro policiais e um morador.
Ao menos seis veículos foram usados na ação. Um deles foi incendiado para impedir a agem de policiais. Moradores registraram a troca de tiros e explosão de bombas. Várias ruas da cidade foram tomadas pelos criminosos.
O grupo fugiu após uma intensa troca de tiros com a polícia. Dias após o crime, a Polícia Civil de São Paulo encontrou na capital paulista armas que teriam sido usadas no roubo. O homem que estava de posse do material foi detido.
Veja o que se sabe sobre o caso:
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