:root { --editorial-color: #0E8148; } body { writing-mode: horizontal-tb; font-family: var(--font-family-primary, sans-serif), sans-serif; }
Logo R7.com
Logo do PlayPlus
R7 Esporte - Notícias sobre Futebol, Vôlei, Fórmula 1 e mais

Entenda como vai funcionar a janela de transferências criada para o Mundial de Clubes

Fifa altera regras e permite alguns tipos de transações durante a competição

Lance

Lance|Do R7

Troféu do Mundial de Clubes da Fifa de 2025 Divulgação/ Bayern de Munique

Com a primeira edição do novo Mundial de Clubes da Fifa marcada para começar em junho de 2025, nos Estados Unidos, a entidade máxima do futebol alterou uma série de regras que prometem mudar como os clubes e os jogadores lidam com transferências e contratos durante a competição.

A nova edição do torneio reunirá 32 clubes e será disputada no formato similar ao da Copa do Mundo de seleções. Com isso, surge um cenário inédito para o futebol de clubes — inclusive no calendário de transferências e registros.

Janela extra: de 1º a 10 de junho

Para que as equipes participantes possam se reforçar, a FIFA criou uma janela excepcional de transferências entre os dias 1º e 10 de junho de 2025. Ela será opcional, mas poderá ser adotada por qualquer federação, não apenas pelas que terão clubes no Mundial.

A medida visa garantir que contratações pontuais possam ser feitas antes do início da competição. Para os países europeus, que já utilizam uma janela de transferências com o limite máximo de 16 semanas anuais para transferências (12 no verão e 4 no inverno), haverá uma pausa de cinco dias no mercado, permitindo que a janela principal se estenda até 1º de setembro.


Jogadores com contrato até 30 de junho

Outro desafio abordado pela FIFA envolve jogadores cujos contratos terminam no meio do torneio, já que o Mundial vai até meados de julho. Tradicionalmente, os vínculos na Europa se encerram em 30 de junho.

Para solucionar o ime, a entidade criou um período de registro intermediário, entre 27 de junho e 3 de julho, permitindo que clubes:


  • Inscrevam novos atletas livres após o fim do vínculo com seus clubes anteriores;
  • Reponham jogadores que deixarem o elenco durante o torneio;
  • Realizem até seis mudanças na lista de inscritos;
  • Incluam até dois atletas extras, aumentando o limite de 35 para 37 nomes.
  • Casos como o de Alexander-Arnold

    Cenários como o de Trent Alexander-Arnold, do Liverpool, ilustram a nova realidade. O lateral inglês tem contrato até 30 de junho, mas é alvo do Real Madrid, que participa do Mundial. Para que ele jogue desde o início, o clube espanhol precisa chegar a um acordo com o Liverpool ainda em junho — provavelmente com um valor simbólico, já que os ingleses estão fora do torneio e poderiam economizar em salários.


    Se não houver acordo, o Real Madrid ainda poderá registrá-lo após o fim do vínculo, durante a janela intermediária, desde que com 48 horas de antecedência à próxima partida.

    Os jogadores não podem atuar por mais de um clube no Mundial, mesmo que troquem de equipe durante a competição.

    Exceções e outras mudanças

    A Fifa também fez ajustes pontuais no regulamento da temporada:

  • Jogadores poderão defender até três clubes diferentes no ano, caso o terceiro seja no Mundial, mesmo que já tenham atuado por dois times em competições nacionais;
  • Goleiros lesionados ou doentes poderão ser substituídos a qualquer momento da competição;
  • Clubes devem enviar uma lista preliminar com até 50 jogadores, reduzida para 35 nomes antes da estreia do Mundial.
  • Além disso, clubes participantes do Mundial estarão dispensados de ceder atletas para datas FIFA, exceto para a janela entre 2 e 10 de junho, anterior ao início do torneio. Na prática, apenas seleções que disputam a Copa Ouro da Concacaf devem ser impactadas por esse conflito.

    Últimas


    Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.