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Dorival aposta em treinos e repetição para suprir ausência de Yuri Alberto no Corinthians

Timão não marcou gol nos últimos três jogos

Lance

Lance|Do R7

Dorival Júnior terá de encontrar novas alternativas para manter a força ofensiva do Corinthians Rodrigo Coca/Ag.Corinthians

Com a lesão de Yuri Alberto — que fraturou uma vértebra na partida contra o Atlético-MG e só deve voltar após a pausa para a Copa do Mundo de Clubes —, Dorival Júnior terá que encontrar novas alternativas para manter a força ofensiva do Corinthians. O camisa 9 é o artilheiro da equipe na temporada, com 13 gols e uma assistência, e sua ausência representa um desafio importante para o treinador.

O empate sem gols diante do Vitória, terceira partida seguida que o Corinthians não balança as redes adversárias, escancarou a importância do camisa 9.

O elenco oferece poucas opções naturais para a função. Dorival pode recorrer a improvisações, como Ángel Romero e Memphis Depay atuando centralizados. Embora essa não seja a posição de origem da dupla, ambos já desempenharam esse papel em outros momentos. A movimentação e a versatilidade desses atletas são vistas como alternativas viáveis para manter a fluidez ofensiva.

— Eu sempre falei isso aqui, o Corinthians foi montado para jogar por dentro. É natural, todos percebem isso. Nós temos necessidade de estar buscando alternativas pelos lados do campo, para que possamos espaçar um pouco mais a última linha adversária — analisou.


Diante do Vitória, Dorival optou por jogar com Héctor Hernández, único centroavante de ofício disponível. Embora tenha sido substituído no segundo tempo, Dorival já mostrou confiança em sua capacidade de cumprir funções táticas específicas. Após o empate com o Vitória, ele destacou.

— Nós temos um jogador como o Héctor também, que cumpriu uma função interessante, porque nós queríamos que ele se aproximasse do Memphis na primeira etapa, atacando no momento em que eles estivessem posicionados para recepcionar o time adversário. Aí, sim, ele abriria pelo lado direito para iniciarmos ali um combate, até porque a agem pelo lado esquerdo é muito forte na equipe do Vitória, e boa parte dos gols da equipe adversária nascem por esse setor. Ele cumpriu muito bem essa função.


Mas a oportunidade para o espanhol durou apenas 45 minutos. Na etapa final, Dorival trocou Héctor por Garro.

— O Memphis teve a aproximação do Garro, deixando o Talles Magno justamente para essa função de buscar as infiltrações, buscar os corredores – e isso ele fez muito bem, chegando algumas vezes em condições de definição, de bolas atravessadas. Isso nós conseguimos, com trocas de es, rodando de um lado para o outro, com paciência, encontrando espaços para as infiltrações. Tivemos muitas jogadas por dentro, muitas aproximações, com tabelas, criando situações oportunas para a equipe, mas infelizmente, no momento final, nós não fomos felizes hoje — explicou o treinador.


Diante da baixa do principal atacante, o treinador também ite a possibilidade de adotar novamente o esquema em losango no meio-campo, como na reta final do Brasileirão de 2024 e na campanha do título paulista deste ano. Para isso, a recuperação de Garro será determinante.

— Rodrigo [Garro] está voltando agora e é um jogador que pode completar essa função importante em um sistema que é único. Nós ainda estamos com uma certa insegurança em relação a ele, porque ele próprio ainda não atingiu a melhor condição que ele gostaria. Ele tem nos ado isso e a gente tem tomado todo cuidado possível para que ele não tenha uma lesão em cima da lesão. Esse cuidado tem que ser em todos os detalhes possíveis.

Por fim, o treinador reconheceu que a queda de rendimento ofensivo está diretamente ligada à perda de Yuri Alberto.

— [A queda de rendimento ofensivo] Foi bem no momento em que perdemos um jogador muito importante que vinha sendo autor da maioria dos gols [Yuri]. A perda de jogadores de criação, que dão outro padrão ao nosso time, causa isso. Hoje acho que foi notória a diferença com os retornos de Garro e Memphis. A gente percebe isso. O que preciso é encontrar o equilíbrio entre a marcação e as finalizações para que a gente possa ter uma evolução nesse sentido. Várias bolas aram pela área adversária sem que a gente conseguisse dar o toque final. Falta esse detalhe final, falta um para um dentro da área, que tem que ser característica de uma equipe como a nossa. As finalizações am muito pelo momento, pela confiança, individualidades. Estamos no caminho e não vamos demorar a encontrar.

Com uma semana livre para treinar, Dorival aposta no tempo de trabalho para ajustar a equipe, encontrar o substituto ideal — ou a combinação de nomes — e manter o Corinthians competitivo mesmo sem seu principal artilheiro.

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