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O que se sabe sobre a operação secreta que recuperou dados de espião de Israel

Um dos agentes do Mossad mais famosos da história, Eli Cohen é reconhecido por ajudar o país a vencer a Guerra dos Seis Dias

Internacional|Do R7

Documento pertencente ao espião israelense Eli Cohen foi recuperado na Síria Reprodução/X/jwhaifa

Uma operação secreta na Síria recuperou documentos e objetos pessoais pertencentes a um espião de Israel. O material é de Eli Cohen, um dos agentes israelenses mais famosos da história e reconhecido por ajudar o país a se preparar para a Guerra dos Seis Dias, de 1967.

Segundo o governo israelense, 2.500 itens do arquivo sírio relacionados a Eli Cohen foram recuperados pelo Mossad, a agência de inteligência de Israel, nessa operação.

Entre os itens recuperados estão cartas escritas à mão por Cohen à sua família, provas de comunicações entre o espião e altos funcionários sírios, e fotos captadas durante os anos que ou no país árabe.

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Também foram encontrados aportes e documentos de identificação falsos, instruções do Mossad para monitorar pessoas e lugares específicos e documentação de todos os esforços de sua viúva, Nadia Cohen, para libertá-lo da prisão.


A coleção inclui ainda pertences pessoais do espião,como as chaves do seu apartamento em Damasco, que foram confiscadas pelos serviços de informações sírios após a sua prisão.

O testamento original de Cohen, escrito poucas horas antes da sua execução por enforcamento, em 1965, também foi recuperado.


Quem é Eli Cohen

Nascido no Egito em uma família judia, Cohen juntou-se ao Mossad no início da década de 1960 e usou o pseudônimo Kamel Amin Thaabet para espionar a Síria.

Cohen conseguiu estabelecer contatos próximos na hierarquia política e militar da Síria, chegando a se tornar um dos principais conselheiros do ministro da defesa sírio.


As informações que conseguiu coletar e ar para Israel são consideradas essenciais para a rápida vitória do país na guerra de 1967.

Em 1965, Cohen foi flagrado transmitindo informações por rádio para Israel. Ele foi julgado e enforcado em uma praça de Damasco em 18 de maio de 1965.

Seus restos mortais ainda não foram devolvidos a Israel.

O sucesso de Cohen na Síria foi uma das primeiras conquistas significativas da Mossad.

“Eli é uma lenda israelense. Ele é o maior agente que a inteligência israelense teve nos anos de existência do Estado. Não havia ninguém como ele”, disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em um comunicado divulgado no domingo (18), dia que marcou os 60 anos da morte de Cohen.

Devolução dos restos mortais

Antes de ver os objetos recuperados, a viúva de Cohen, Nadia, disse a Netanyahu que o mais importante era trazer o corpo do marido de volta para Israel. Netanyahu disse que Israel continua trabalhando para localizar seus restos mortais.

O jornal israelense Maariv informou na sexta-feira (16) que altos funcionários do novo governo interino da Síria teriam se oferecido para devolver os restos mortais de Cohen a Israel durante as negociações de reconciliação em Tel Aviv.

O governo de transição da Síria tomou posse em março, quase quatro meses depois de uma ofensiva rebelde derrubar Bashar al-Assad do poder.

Desde então, o presidente interino Ahmed al-Sharaa tem procurado normalizar os laços com os países regionais e as potências ocidentais, incluindo os EUA e a UE, com o objetivo de remover as sanções econômicas impostas à Síria durante a ditadura de Assad.

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