Grupo de aliados e familiares controlava decisões no governo Biden, revela livro
Conselheiros e familiares próximos teriam assumido protagonismo enquanto o ex-presidente enfrentava problemas de saúde
Internacional|Do R7

Aos olhos do público, Joe Biden era o presidente dos Estados Unidos. Mas, nos bastidores da Casa Branca, quem realmente dava as cartas era um círculo fechado de aliados, familiares e conselheiros veteranos.
É o que revela o livro Original Sin: President’s Decline, Its Cover-Up, and His Disastrous Choice to Run Again (pecado original, o declínio do presidente Biden, seu acobertamento e sua escolha desastrosa de concorrer novamente, em português), que escancara os bastidores do governo democrata em meio a piora no estado físico e mental do ex-presidente.
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De acordo com a obra dos jornalistas Jake Tapper e Alex Thompson, uma espécie de “politburo” — referência ao comitê central da antiga União Soviética — foi formado para manter o governo de pé enquanto o presidente lidava com seus problemas de saúde.
O grupo seria formado por nomes de confiança absoluta, como a esposa Jill Biden, o conselheiros Mike Donilon, Steve Ricchetti e Bruce Reed, o chefe de gabinete Ron Klain, além de Hunter Biden, filho do ex-presidente norte-americano. Juntos, eles tomavam decisões estratégicas e protegiam Biden das consequências de seus lapsos mentais, dificuldade de locomoção e momentos de confusão.
A obra detalha como os assessores aram a controlar a agenda do presidente, limitar entrevistas, escolher perguntas previamente combinadas com jornalistas e até editar discursos de última hora.
O objetivo era evitar situações que pudessem evidenciar o estado de saúde fragilizado de Biden, que enfrentava episódios de desorientação, tropeços e momentos de silêncio desconcertante.
Segundo o autor, essa “gestão paralela” não era apenas informal. O ex-presidente era completamente blindado, com todas as decisões ando por esse núcleo .