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Coreia do Norte pode produzir 230 kg de urânio enriquecido por ano para usar em arma nuclear

Relatório analisou imagens divulgadas pela ditadura de Kim Jong-un para estudar o potencial das instalações norte-coreanas

Internacional|Do R7

A nova estimativa indica que, atualmente, a produção norte-coreana está mais de 50% acima dos cálculos anteriores Divulgação/KCNA (Agência Central de Notícias Coreana)

Um grupo de pesquisa dos Estados Unidos divulgou que a Coreia do Norte poderá, em breve, produzir cerca de 230 kg de urânio enriquecido por ano. Essa quantidade é o suficiente para fabricar diversas armas nucleares. O relatório foi divulgado nesta sexta-feira (25) e se baseia nas análises de imagens divulgadas pela mídia estatal norte-coreana (KCNA), que mostram o ditador Kim Jong-un visitando instalações de enriquecimento de urânio.

As imagens representaram uma oportunidade única para estudar as instalações de enriquecimento da Coreia do Norte e avaliar a capacidade atual de suas centrifugadoras.

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Segundo o estudo publicado pelo Institute for Science and International Security (ISIS), dos Estados Unidos, as imagens permitiram que especialistas analisassem a capacidade atual das plantas de enriquecimento em Kangsong e Yongbyon, levando à nova estimativa de produção.

Com base nas imagens e em duas declarações oficiais, o relatório concluiu que a Coreia do Norte está expandindo sua capacidade de enriquecimento de urânio e planeja implementar centrifugadoras mais avançadas.


Detalhes revelados

Alguns detalhes, como o interior de duas plantas de enriquecimento de urânio por centrifugação a gás, foram mostrados pela primeira vez em diferentes datas.

O primeiro conjunto de imagens foi divulgado pela KCNA em setembro de 2024, mostrando o ditador Kim Jong-un visitando salões de cascatas de centrifugadoras.


Um segundo conjunto foi publicado pelo jornal estatal norte-coreano Pyongyang Times em janeiro de 2025, com mais imagens de Kim Jong-un inspecionando outra instalação.

A nova estimativa indica que, atualmente, a produção está mais de 50% acima dos cálculos anteriores, o que sugere uma intensificação dos esforços do regime para ampliar a produção de armas nucleares em massa.


Localização das instalações

As imagens publicadas em setembro levam a acreditar que se trata de uma parte do interior da planta de enriquecimento de Kangsong, uma instalação não declarada oficialmente, revelada ao público pelo Instituto em 2018 e que, desde então, ou por ampliações.

As imagens divulgadas em janeiro supõem ser setores importantes da planta de enriquecimento de Yongbyon, reconhecidos pela Coreia do Norte em 2010.

Embora as avaliações oficiais e as imagens indiquem que se trata de Kangsong e Yongbyon, o estudo não apresenta uma prova definitiva de que as fotos tenham sido feitas nessas localizações específicas.

Rápida visita

Em 2010, a Coreia do Norte havia permitido apenas uma simples visita de um grupo seleto de especialistas norte-americanos não governamentais a Yongbyon.

Nenhum dos visitantes era especialista em centrifugadoras, e a visita foi apressada, com respostas rápidas dos anfitriões norte-coreanos.

Desde então, a instalação de Yongbyon ou por mudanças e expansões importantes, sem serem divulgadas pelo governo.

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