Desemprego tem menor taxa no trimestre até abril da série histórica e afeta 7,3 milhões
Em relação a igual período do ano ado, índice caiu 11,5% (menos 941 mil pessoas); número de trabalhadores CLT bateu recorde
Economia|Clarissa Lemgruber, do R7, em Brasília

A taxa de desemprego no Brasil ficou estável e marcou 6,6% no trimestre encerrado em abril em relação ao trimestre anterior. Os dados são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada nesta quinta-feira (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A pesquisa mostra que 7,3 milhões de brasileiros não ocupam uma vaga de trabalho.
Na comparação com igual trimestre do ano anterior (8,2 milhões), a taxa apresentou queda de 11,5% (941 mil pessoas desempregadas a menos).
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O número de empregados com carteira assinada no setor privado foi recorde: 39,6 milhões. Houve crescimento de 0,8% (mais 319 mil pessoas) no trimestre e alta de 3,8% (mais 1,5 milhão de pessoas) no ano.
Já o número de empregados sem carteira no setor privado (13,7 milhões) ficou estável no trimestre e no ano.
O levantamento mostra que o número de empregados no setor público (12,7 milhões) teve aumento de 1,8% no trimestre e de 3,5% (mais 427 mil pessoas) no ano.
Renda média
O rendimento real habitual de todos os trabalhos foi de R$ 3.410 e mostrou estabilidade no trimestre e crescimento de 3,2% no ano.
A massa de rendimento real habitual (R$ 349,4 bilhões) foi novo recorde, mantendo estabilidade no trimestre e aumentando 5,9% (mais R$ 19,5 bilhões) no ano.
Desalentados e subutilização
A população desalentada registrou 3,1 milhões, ficou estável no trimestre e teve redução de 11,3% (menos 392 mil pessoas) no ano. O percentual de desalentados (2,7%) também mostrou estabilidade no trimestre (2,8%) e recuou 3,1% no ano.
Essa categoria é classificada como todos aqueles com mais de 14 anos que estavam fora do mercado de trabalho e não haviam realizado busca efetiva por uma colocação.
Já a taxa de subutilização, que calcula o percentual de desocupados, subocupados por insuficiência de horas trabalhadas, e a força de trabalho potencial, ficou em 15,4%.
A população subutilizada (18 milhões) também ficou estável no trimestre (18,1 milhões) e recuou 10,7% (menos 2,1 milhões de pessoas) no ano (20,1 milhões).
Informalidade
A taxa de informalidade foi de 37,9% da população ocupada (ou 39,2 milhões de trabalhadores informais), contra 38,3% (ou 39,5 milhões) no trimestre encerrado em janeiro e 38,7% (ou 39 milhões) no trimestre de fevereiro a abril de 2024.
Grupos de atividade
Segundo o levantamento, a análise da ocupação por grupamentos de atividade mostrou que houve aumento em relação ao trimestre de novembro a janeiro no grupo istração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,2% ou mais 405 mil pessoas).
Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.
População empregada
Segundo o IBGE, a população ocupada (103,3 milhões) ficou estável no trimestre e aumentou 2,4% (mais 2,4 milhões de pessoas) no ano. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi de 58,2%, mostrando estabilidade no trimestre (58,2%) e variando no ano (57,3%).
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