Recife, Fortaleza, Belém, Rio e Belo Horizonte lideram alta da cesta básica em 2025
Segundo o Dieese, tempo médio de trabalho para comprar os produtos da cesta foi de 108 horas e 55 minutos em abril
Economia|Rafaela Soares, do R7, em Brasília

A pesquisa feita pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) sobre o preço da cesta básica em 15 capitais do país mostra que Recife (PE), Fortaleza (CE), Belém (PA), Rio de Janeiro (RJ) e Belo Horizonte (MG) são as cidades em que o item mais encareceu desde o início do ano.
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O dado mais recente divulgado pelo departamento é referente a abril. Segundo o levantamento, a variação do preço da cesta básica nessas capitais de janeiro até o mês ado foi o seguinte:
Recife (10,94%)
- Janeiro: R$ 598,72
- Abril: R$ 652,71
Fortaleza (10,80%)
- Janeiro: R$ 700,44
- Abril: R$ 746,52
Belém (9,07%)
- Janeiro: R$ 697,81
- Abril: R$ 726,21
Rio de Janeiro (8,96%)
- Janeiro: R$ 802,88
- Abril: R$ 849,70
Belo Horizonte (8,32%)
- Janeiro: R$ 717,51
- Abril: R$ 752,60
Apesar disso, São Paulo (SP) continua com a cesta básica mais cara do país, com preço médio de R$ 909,25. Já o menor valor foi encontrado em Aracaju (SE) — R$ 579,93.
Em 2025, as capitais com menor variação no preço da cesta básica são registradas Brasília, com 4,39%; Campo Grande (MT), com 4,51%; e Aracaju (SE), com 4,67%.
Tempo de trabalho necessário
No mês ado, segundo o Dieese, o tempo médio de trabalho necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 108 horas e 55 minutos, superior ao registrado em março (106 horas e 19 minutos).
Em abril de 2024, a jornada média havia sido de 109 horas e 55 minutos.
Salário mínimo
O trabalhador remunerado pelo salário mínimo comprometeu, em média, 53,52% de sua renda líquida para adquirir os alimentos da cesta básica em abril deste ano, segundo a pesquisa do Dieese.
Em março, o comprometimento havia sido de 52,24%, e, em abril de 2024, de 54,01%.
Na avaliação do departamento, em abril de 2025 o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 7.638,62, ou 5,03 vezes o mínimo atual, que é de R$ 1.518.
Em março, o valor necessário era de R$ 7.398,94 e correspondeu a 4,87 vezes o piso mínimo.
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