Brasil cria 257 mil vagas de trabalho com carteira assinada em abril, maior índice desde 2011

O Brasil criou 257.528 empregos com carteira assinada em abril, um aumento de 7,3% em relação ao mesmo mês do ano ado, quando o saldo foi de 239 mil. O valor é o maior para abril desde 2011, quando 272 mil novas vagas foram criadas no mercado formal.

Os dados são do novo Caged (Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados), divulgado pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) nesta quarta-feira (28).

Em abril deste ano, o país teve 2.282.187 milhões de issões e 2.024.659 milhões de desligamentos formais no período.

O índice representa, ainda, um crescimento de 262% quando comparado a março, quando o Brasil criou 71.576 empregos com carteira assinada. Na época, o Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, atribuiu o desempenho à data do Carnaval neste ano.

“Esse ano o Carnaval não caiu em março, caiu em fevereiro. Esse é um fato que muda o número de contratação de um mês para o outro. Seguramente, fevereiro teve uma antecipação de contratações que eram feitas em março, para fevereiro que teve mais dias de produção que os outros fevereiros”, comentou.

Resultado por setor

A maioria dos empregos formais criados em abril deste ano são do setor de serviços, que abriu 136.109 novas vagas, seguido por comércio (48.040) e indústria (35.068). Construção e agropecuária também registraram saldo positivo, com 34.295 e 4.025 vagas criadas, respectivamente.

A pesquisa indicou que, em abril, o estoque relativo à quantidade total de vínculos de trabalhadores no regime CLT ativos foi de 47.857.000, o que representa uma variação positiva de 0,15% em relação ao estoque do mês anterior.

Entre os estados, São Paulo foi o maior gerador de postos de trabalho no mês (72.283), seguido por Minas Gerais (29.083) e Rio de Janeiro (20.031).

Considerando variações relativas, os destaques positivos foram Espírito Santo (0,93%), Goiás (0,91%) e Piauí (0,88%).

Por fim, os dados mostraram aumento nos salários. O valor médio real de issão foi de R$ 2.251,81, um aumento de R$ 15,96 (0,71%) em relação a março de 2025, quando o valor era de R$ 2.235,85.

Na comparação com abril do ano anterior, o ganho real foi de R$ 6,62, representando uma alta de 0,28%, já descontados os efeitos sazonais.

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