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Polícia de SP faz megaoperação para prender mandante da morte de delator do PCC

Segundo fontes policiais, trata-se de Emílio Carlos Gongorra Castilho, o Cigarreiro, traficante ligado à facção criminosa PCC e ao Comando Vermelho, no Rio de Janeiro

São Paulo|Thais Furlan

Vinícius Gritzbach foi morto em novembro do ano ado durante desembarque no aeroporto de Cumbica Reprodução/RECORD

Dezenas de policiais fazem uma operação desde a madrugada desta quinta-feira (13) para prender Emílio de Carlos Gongorra Castilho, o Cigarreiro, apontado como o mandante do assassinato do empresário Vinícius Gritzbach. Além do mandado de prisão, os agentes cumprem mais de 20 mandados de busca e apreensão. Todos os endereços estão relacionados a Cigarreiro.

Apesar da magnitude da operação, Cigarreiro não foi encontrado até o momento. A suspeita da polícia é que ele tenha fugido para o Rio de Janeiro e que esteja escondido na Rocinha, dominada pelo Comando Vermelho.

A investigação acredita que Kauê Amaral Coelho, suspeito que teria atuado como olheiro no Aeroporto de Guarulhos no momento do assassinato de Vinícius Gritzbach, também esteja no Rio, mas em outro esconderijo: na Vila do Cruzeiro, no complexo da Penha


Conforme as investigações, o criminoso faz parte do núcleo do PCC que tinha relação direta com Anselmo Santa Fausta, outro traficante de alta patente da quadrilha, morto a tiros em dezembro de 2021.

Vinícius Gritzbach foi preso, acusado do assassinato de Santa Fausta. O empresário teria investido em criptomoedas o dinheiro de Santa Fausta e de Cigarreiro.


O negócio teria dado errado, e Gritzbach ou a ser cobrado. A dívida dele ultraava R$ 100 milhões. Gritzbach chegou a ser sequestrado e levado ao tribunal do crime.

Segundo a polícia, o mandante do assassinato do empresário participou do “julgamento” de Gritzbach em 2022. Ele conseguiu escapar da morte ao prometer devolver o dinheiro, o que nunca aconteceu.


A força-tarefa da polícia quer agora descobrir quanto Cigarreiro pagou para que policiais militares da ativa executassem o delator do PCC.

Dois policiais militares identificados como atiradores já haviam sido presos: o cabo Denis Martins e o soldado Ruan Silva Rodrigues. O motorista do carro que teria levado os dois até o local, o tenente Fernando Genauro, também está detido no presídio militar Romão Gomes.

Os advogados Renato Soares do Nascimento e Mauro da Costa Ribas Junior, que defendem os três PMs, afirmam que seus clientes são inocentes e que, no processo penal, apresentarão provas documentais e testemunhais.

O R7 tenta contato com o advogado de Emílio de Carlos Gongorra Castilho, o Cigarreiro, que ainda não foi localizado.

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