Seis em cada dez brasileiros têm algum tipo de renda mensal, diz Pnad
Valor representa aumento de 1,2 ponto percentual quando comparado ao índice registrado em 2023, de 64,9%
Brasília|Do R7

No Brasil, seis em cada dez pessoas (66,1%) tinham algum tipo de rendimento em 2024, o que representa 66,1% (143,4 milhões) dos brasileiros residentes no país. O valor representa aumento de 1,2 ponto percentual quando comparado ao índice registrado em 2023, de 64,9%. Os dados são da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Do total de brasileiros que tinham alguma fonte de renda, 47% correspondia a rendimentos vindos de trabalho e 26,4% por outros meios, como pensões, aposentadorias, e programas sociais do governo, por exemplo.
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Entre as regiões do país, o Sul teve a maior estimativa em todos os anos da série histórica, iniciada em 2012, com 69,9%. Em contrapartida, as regiões Norte e Nordeste, tiveram as menores, com 59,5% e 63,4%, respectivamente.

A pesquisa, que entrevistou moradores de 14 anos ou mais, considerou informações sobre os rendimentos vindos de todos os trabalhos e de outras fontes não relacionadas ao trabalho das pessoas residentes no Brasil.
Quando comparado a 2019, período que 61,5% das pessoas tinham algum tipo de rendimento no país, o aumento foi de 4,6 pontos percentuais, com as maiores elevações observadas no Norte (de 53,4% para 59,5%) e Nordeste (de 57,4% para 63,4%).
Renda média dos trabalhadores
A renda média mensal dos brasileiros ficou em R$ 3.057 em 2024, o maior número da série histórica, iniciada em 2012, apontam dados da Pnad. O valor, que supera o recorde registrado em 2014 (R$ 2.974), foi alcançada, segundo o instituto, devido às variações positivas dos últimos três anos.
Até o período pré-pandêmico, relacionado aos anos entre 2012 e 2019, o rendimento médio real de todas as fontes teve um crescimento acumulado de 4,3%, ando de R$ 2.837 para R$ 2.958. Entretanto, houve redução com a pandemia da Covid-19, em que todas as fontes de renda dos brasileiros tiveram uma queda de 3,4% em 2020, e em 5,1% em 2021.
“Em 2022, apresentou aumento de 2,0%, alcançando R$ 2.764, permanecendo, no entanto, abaixo do valor estimado em 2012, ano inicial da série. Em 2023, o rendimento de todas as fontes alcançou um crescimento expressivo de 7,5% em relação ao ano anterior”, apontou a pesquisa.
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