Haddad diz que legislação sobre consignado privado está pronta para ser votada no Senado
Ministro disse que crédito consignado com FGTS como garantia não pretende resolver problemas de todos os trabalhadores
Brasília|Do Estadão Conteúdo

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira (16) que o crédito consignado com FGTS como garantia não pretende resolver os problemas de todos os trabalhadores e que há, no Senado, uma outra lei, pronta para ser votada, que amplia as possibilidades de crédito para quem não tem carteira assinada.
“Não existe uma bala de prata que vai resolver o problema de todas as pessoas”, afirmou a jornalistas, ao sair da gravação de um programa de entrevistas na EBC.
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“Vinte anos atrás pensamos no consignado, inclusive privado, que não aconteceu. Aconteceu o do servidor público; aconteceu o do aposentado do INSS; e o do celetista ficou muito acanhado, porque dependia de um convênio entre a empresa e o banco”, acrescentou.
Para o ministro, hoje em dia, com novas tecnologias e mecanismos, será possível criar um “market place” de crédito mais barato.
Ele destacou que há uma lei no Congresso, pronta para ser votada no Senado, que abre novas possibilidades de crédito para quem não é celetista. O projeto, frisou Haddad, foi votado no ano ado pela Câmara dos Deputados.
“Um tempo razoável já foi transcorrido. Falei com o senador Alcolumbre [presidente do Senado], a lei está pronta para ser votada no Senado. Já ou pela Câmara com larguíssima margem de votação. Praticamente nenhum partido indicou votação contrária. Está no Senado para ser votada já tem seis meses.”
Haddad reforçou que o projeto de lei abre novas possibilidades de crédito para quem não é celetista. “[Vai abrir] um novo campo de oportunidades para quem é empreendedor, para quem é informal, para quem tem outro tipo de vida, que não é o do trabalhador assalariado.”
O ministro concluiu enfatizando que precisa da colaboração do Congresso. “Agora, eu preciso do Congresso. Eu preciso ter a lei dando amparo ao que a gente está imaginando.”
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