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R7 Brasília

Carla Zambelli disse que ‘não sobreviveria na cadeia’ após ser condenada pelo STF; relembre

Segundo a parlamentar, isso aconteceria devido à condição médica dela. Porém, também disse que não fugiria da prisão

Brasília|Do Estadão Conteúdo

Zambelli justificou saída do Brasil com necessidade de tratamento médico Lula Marques/ Agência Brasil - 23.04.2024

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que anunciou sua saída do Brasil nesta terça-feira (3), havia dito que “não sobreviveria na cadeia”, após ser condenada a dez anos de prisão pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

A parlamentar, porém, também afirmou que “se acontecer de ter a prisão, eu vou me apresentar para a prisão”.

Segundo a deputada, ela é portadora de enfermidades como síndrome Ehlers-Danlos, que afeta o tecido conjuntivo, síndrome hipercinética postural ortostática, que prejudica o coração, e depressão.

“Meus médicos são unânimes em dizer que eu não sobreviveria na cadeia”, afirmou, no dia 15 de maio.


Zambelli afirmou, na ocasião, seguiria a decisão, “ainda que seja injusta”.

“Eu sigo a lei, eu sigo ordem judicial. Se acontecer de ter a prisão, eu vou me apresentar para a prisão. Mas eu hoje não me vejo capaz de ser cuidada da forma como eu tenho que ser cuidada, com cuidados constantes”, definiu.


A deputada afirmou que apresentaria os documentos “em momento oportuno” e esperava que os laudos seriam o bastante para a prisão domiciliar.

Originalmente, a deputada havia afirmado que iria à Europa tratar problemas de saúde. No entanto, afirmou que pedirá licença não remunerada do seu cargo e ará a viver no continente.


Fortalecimento da direita

Segundo a deputada, ela atuará no fortalecimento da direita local, de maneira parecida com a que o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) tem feito nos EUA.

Zambelli foi condenada por orquestrar um ataque hacker aos sistemas do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). Conforme as investigações, ela teria instruído o hacker Walter Delgatti Neto a invadir o sistema do órgão e emitir uma ordem de prisão falsa para o ministro Alexandre de Moraes, em seu próprio nome.

A deputa também responde a outra investigação no Supremo, por perseguir um homem munida de um revólver antes da eleição de 2022.

Após o anúncio da saída do País nesta terça-feira, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao STF a prisão preventiva de Carla Zambelli.

Mais cedo, o líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), pediu à PGR a prisão da deputada e a inclusão do nome dela na lista de procurados da Interpol.

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