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R7 Brasília

Afogamentos no DF: em quatro meses, casos quase se igualam a registros totais de 2024

Desde começo de janeiro, nove vítimas de afogamento foram atendidas; foram 11 no ano ado

Brasília|Do R7

Foram 11 vítimas de afogamento em 2024 Renato Araújo/Agência Brasília - Arquivo

O Hospital de Base do Distrito Federal atendeu em apenas três dias, no fim de semana ado, cinco pessoas vítimas de afogamento no Lago Paranoá. Desde janeiro, nove casos foram registrados. O número está próximo de alcançar as 11 vítimas atendidas durante todo o ano de 2024 pelo Centro de Trauma do Hospital de Base.

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Segundo o Iges-DF, responsável pela istração do Hospital de Base, a grande quantidade de casos em um curto intervalo de tempo “ligaram o alerta para os riscos associados à recreação em áreas aquáticas sem os devidos cuidados com a segurança”.

Na sexta-feira ada (18), quatro pessoas foram atendidas depois de um acidente grave na região da Península dos Ministros. Uma delas chegou a ser reanimada após ficar submersa por um longo período, mas não resistiu. Os outros envolvidos apresentaram sintomas leves e receberam alta depois de serem avaliados.

Dois dias depois, no domingo (20), outra vítima foi atendida em estado crítico após ficar cerca de 10 minutos submersa. Ela não resistiu e morreu.


O chefe do Centro de Trauma do Hospital de Base, Renato Lins, afirma que o afogamento acontece “quando menos se espera”, e que respeitar os limites do corpo é “fundamental” para evitar os casos. “O uso de coletes salva-vidas certificados e a supervisão constante de crianças e adolescentes são atitudes simples, mas que salvam vidas. É preciso levar a água a sério”, relata.

A atenção precisa ser redobrada quando se envolve crianças. “A grande maioria dos casos de afogamentos de crianças acontecem em domicílio, na piscina de casa. O ideal é nunca deixar as crianças sem supervisão de um adulto responsável. O menor descuido pode ser fatal”, pontua.


O médico ressalta que, em caso de afogamentos, é essencial acionar os bombeiros imediatamente e evitar tentar resgates sem preparo técnico, pois isso pode colocar mais vidas em risco.

Outras orientações importantes para evitar afogamentos:

  • Nunca nade sozinho, especialmente em locais sem a presença de salva-vidas;
  • Respeite seus limites físicos, não superestime a sua capacidade de nadar e não se afaste da margem em águas naturais;
  • Crianças e adolescentes devem estar sempre sob a supervisão de um adulto;
  • Use coletes salva-vidas certificados em atividades aquáticas, mesmo que saiba nadar;
  • Sempre evite mergulhos de cabeça, principalmente se não conhecer a profundidade ou condições do local;
  • Fique atento às sinalizações de perigo;
  • Em caso de emergência, acione imediatamente o Corpo de Bombeiros pelo número 193 ou o SAMU pelo 192.

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